No mês de julho eu escrevi um post sobre as férias. Lá eu falava sobre como todo esse tempo livre me assustava, mas expus também a conclusão que eu tirei após algumas reflexões: podemos ter muitas horas livres e aproveitá-las de uma forma consciente, sem desperdício de tempo. Essa mudança de pensamento me proporcionou um ótimo mês de férias. Alguns meses se passaram e cá estou, escrevendo novamente sobre esse vilão de fim de ano. Quero, porém, dizer que aquela outra visão que criei das férias, lá no mês de julho, está fazendo com que esses dias livres sejam os melhores. Confesso que me apavorei um pouco quando olhei no calendário e vi que teria um pouco mais de dois meses para ficar em casa. No mesmo instante, todavia, uma luz clareou minha mente e me mostrou um leque de possíveis atividades para eu fazer enquanto não retorno às aulas.
Duas semanas já se passaram e digo que não poderia ser melhor. Saio com minhas amigas e vamos ao parque, ao centro, ao McDonald's, comemos churros e algodão-doce enquanto colocamos a fofoca em dia; assisto uns dois filmes por dia - estou reassistindo alguns clássicos e tentando ver os lançamentos (já não tão lançamentos assim) que não tive a oportunidade de ver; vou ao cinema; assisto minhas séries favoritas; e, claro, leio. Peguei alguns livros na biblioteca e fiz uma lista de todos os livros que quero ler no próximo ano. No momento, estou lendo "A orelha de Van Gogh", "Felicidade Clandestina" e "Mistérios, mentiras e trovões", dos autores Moacyr Scliar, Clarice Lispector e Maicon Tenfen, respectivamente. Consigo ocupar bem o meu tempo e assim nem vejo as horas passarem. Cada dia é um novo dia e não consigo prever com exatidão o que me aguarda do nascer ao pôr do sol. Só sei que estou me sentindo bem, e isso é o que importa.
Estou preparada para os novos dias. E que venham as férias!
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