Valeram o preço dos ingressos.

Lembro-me bem do dia em que fui, pela primeira vez, naquele lugar com pouca luz, com tantas pessoas estranhas, com poltronas não tão confortáveis, com uma tela enorme. Meu pai acompanhou-me e me mostrou a maravilha que era a 7ª arte. Eu tinha uns 5 anos, aproximadamente, mas foi amor à primeira vista. Depois daquele momento, o cinema começou a me fascinar. Dinossauros foi o primeiro filme que assisti e desde então sou frequentadora assídua daquele ambiente solitário, que vê tantas pessoas irem e virem todos os dias. São tantos filmes vistos que acho impossível listar todos. E nem quero fazer isso hoje. Quero, na verdade, listar os melhores filmes deste ano de 2010. Houve muitos desastres cinematográficos, mas houve ótimos filmes também. Segue a listinha abaixo:

 

Comer, rezar e amar: Há quem diga que é filme para mulheres sentimentais. Não concordo. Li o livro no início desse ano, com um interesse maior na parte da história em que Elisabeth parte para a Índia, em busca da espiritualidade. Tenho um interesse particular na Índia e em tudo o que se relaciona à ela. Claro que li todo o livro e afirmo que me surpreeendi com a forma em que foi escrito. É impossível não se identificar com os medos e angústias da personagem e também vibrar com as suas conquistas. Não é uma história fictícia, é a realidade descrita em 400 páginas. O filme, ao contrário da maioria daqueles que tentam ser a cópias de livros, não decepcionou. Narrou a história da forma mais justa e inseriu os detalhes principais. Com certeza, mais um sucesso de Julia Roberts.

 

Ilha do medo e A Origem: dois filmes norte-americanos com Leonardo de Caprio como protagonista. Filmes inteligentes, que "prendem" a atenção de quem os assiste. Em nada deixam a desejar: as histórias, os efeitos especiais, os elencos, a direção... Dois filmes merecedores de prêmios, sem nenhuma dúvida.

 

Tropa de Elite 2: Desde sua estreia tive o enorme desejo de vê-lo. O primeiro filme já foi um sucesso e mostrou ao mundo que o cinema brasileiro pode ocupar seu ocupaço no cenário mundial. Certos problemas me impediram, entrentanto, de assitir ao segundo filme logo depois de sua estreia. Ontem eu consegui! Acho que era uma das últimas pessoas nessa cidade a vê-lo. Digo que me senti ainda mais revoltada com toda essa politicagem que existe em nosso país. Ver a realidade, mostrada nua e crua, na tela de um cinema, me fez ver que algo está mudando. Pelo menos alguém está interessado em mudar essa situação. Expor ela é um primeiro passo.

 

Esses valeram o preço do ingresso!