OM é o símbolo universal do Yôga, para todo o mundo, todas as épocas e todos os ramos de Yôga.
Aquele desenho semelhante ao número 30 que aparece em quase todos os livros e entidades de Yôga, é uma sílaba constituída por três letras: A, U e M. Pronuncia-se OM. Um erro comum aos que não conhecem Yôga, é pronunciar as três letras, AUM. Traçado em caracteres, é um yantra. Pronunciado, é um mantra. Há inúmeras maneiras de pronunciá-lo para se obter diferentes resultados físicos, energéticos, emocionais e outros.
OM não tem tradução. Contudo, devido à sua antiguidade e amplo espectro de efeitos colhidos por quem o vocaliza de forma certa, ou o visualiza com um traçado correto, os hinuds o consideram como o próprio nome do Absoluto, seu "corpo sonoro".
Em todas as escrituras da Índia antiga o OM é considerado como o mais poderoso de todos os mantras. Os outros são considerados aspectos do OM, que é a matriz de todos os demais mantras. É denominado mátrika mantra, ou som matricial.
Não podemos negar que o OM seja um símbolo muito poderoso. Ele é forte pelo seu traçado yântrico em si, pela sua antiguidade, seus milhares de anos de impregnação no inconsciente coletivo, pelos bilhões de hindus que o usaram e veneraram, geração após geração, durante dezenas de séculos, desde muito antes de Cristo, antes de Buddha, antes da civilização europeia existir e, durante esse tempo todo, toda essa gente fortaleceu a egrégora do OM.
(Mestre DeRose - Yôga Mitos e Verdades, p. 286-288)

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