O desejo aparece, repentinamente, sem aviso prévio.
Sorrateiramente, ele invade seu ser e toma conta de todos os seus sentidos.
Resta, somente, apelar à razão.
Mas será que ela está sempre certa,
controlando os atos, pesando os prós e contras?
Talvez. A razão faz com que não cometamos nenhum erro que possa nos
prejudicar seriamente.
Porém, tais erros não deveriam ser cometidos para então obtermos a experiência?
Digo novamente: talvez.
Seja por medo, precaução, intuição ou qualquer outro "instinto", as pessoas perdem a oportunidade de conhecerem o desconhecido, de iluminar o caminho obscuro.
Devemos nos render às tentações mundanas, entregar-nos à sorte, destino ou seja qual for a energia que rege o universo.
Mas, em parceria com a tal razão, podemos traçar limites e, assim, usufruir, sem receio, de todos os prazeres que fazem parte do cardápio da vida.
"Enquanto as pessoas estão no quintal procurando um trevo de quatro folhas, a sorte bate à porta delas."
PS.: obrigada por me ofertar a felicidade extrema.
Se somente através de métodos empíricos nós obtivéssemos experiência, quantas vidas seriam necessárias para se obter uma experiência mediana que fosse? Ou então, quantos anos seriam necessários em uma vida só?
ResponderExcluirAinda bem que podemos aprender observando os erros e acertos dos outros, sem termos necessariamente que nos valer de métodos empíricos para isso. Acho que dá para chamar isso de sabedoria :)
Muito bom texto, parabéns.