quinta-feira, 15 de abril de 2010

Lembrança de um poema

Guardo comigo, à sete chaves, um caderno velhinho, de meu pai, que contém seus poemas e versinhos preferidos. Alguns são de Lindolf Bell, outros são de sua prima, Norma Sabel, e outros são de escritores anônimos, e que ele foi lendo/ouvindo e reescrevendo nas preciosas folhas de seu caderninho.
Transcrevo aqui, um poeminha de amor, sem título, o primeiro que decorei. O que mais chama a atenção nele, é a sua simplicidade. Mas de complicado, já resta o amor.

Pergunte ao sol, ao sol que brilha no além,
se não carrego comigo, a lembrança eterna de alguém.
Pergunte ao mar, pergunte à brisa, pergunte ao rio que desliza,
a quem eu amo e quero bem.
Certamente, toda a natureza irá dizer que é você, com certeza,
a quem eu vou amar até morrer.

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